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O Teatro da Hydro-Alunorte: Envenenamento das Comunidades Ribeirinhas, Saqueio do Subsolo e Destruição da Floresta Amazônica.

O Teatro do Real e a nossa missão: A Farsa da NORK HYDRO ASA que envenena Barcarena e a Amazônia.

A construção da ideologia que hoje denominamos desenvolvimento, herdeiro do progresso do século XIX, vem se materializando nos projetos políticos traçados para a Amazônia, desde as rodovias das décadas de 1960/70, passando pelas imensas plantas de geração de energia hidroelétricas, chegando aos parques industriais da mineração, dos imperadores do latifúndio e ultimamente as monoculturas de soja e de dendê.

Este enredo escrito para Amazônia teve seu mais recente ato: A farsa da NORKS HYDRO ASA. A empresa norueguesa atua no setor mineralógico desde inicio do século XX, perdeu sua mascara de personagem que no discurso do desenvolvimento “leva benefícios” aos habitantes onde se instala, mas não aqui no estado do Pará.

A HYDRO, fundada em 1905, tem como maior acionista o estado norueguês, bem como instituições dos Estados Unidos, Inglaterra e China, possuem relação comerciais com o Brasil desde a década de 70, adquirindo em 2010 os ativos de alumínio da VALE, dessa forma construiu uma companhia de alumínio global. Esse furto dos nossos minérios inclui: Bauxita (Paragominas-PA), participação majoritária da maior refinaria de alumina do mundo, a ALUNORTE, e também participação de 51% na empresa de alumínio do Brasil, a ALBRAS. Só no Pará, se somarmos o lucro de todas as empresas comandadas pela NORKS HYDRO ASA seu faturamento líquido está na ordem de R$ 11 bilhões em 2016, com lucro líquido de R$ 1,5 bilhão.

 “a missão da HYDRO é criar uma sociedade mais viável, desenvolvendo recursos naturais e produtos de maneira inovadora e eficiente”.

Na madrugada do dia 17-02-2018 ocorreu um fato, esse já antecipado pelos próprios moradores das comunidades ao entorno do empreendimento, o rompimento de barragens de rejeitos, referindo-se a SDR1 e SDR2, da empresa norueguesa em Barcarena no estado do Pará. As denúncias das práticas irregulares da empresa em relação às questões tanto sociais como ambientais não é fato novo. Treze comunidades ribeirinhas sofrem por esse crime, destas quadro foram diretamente afetadas Água Verde, Burajuba, Jesus de Nazaré, Jardim Canaã, sem falar da escala que essa poluição pode alcança, acentuando as dificuldades que esses empreendimento trazem para as populações próximas as barragens.

Imagem do Google Maps
Imagem do Google Maps

Essa contaminação que, segundo relatório do Instituto Evandro Chagas (IEC) RELATÓRIO Nº: 002/2018 PROCESSO Nº: 010/2018, ‘neste momento as águas apresentaram níveis elevados de Alumínio e outras variáveis associadas aos efluentes gerados pela Hydro Alunorte’. Porém em 2012, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) que analisaram 26 comunidades, verificaram que 24 delas a água estava com altas concentrações de Chumbo. Elemento químico muito nocivo a saúde física e mental, não será surpresa quando for diagnosticado altos números de câncer na população dessas comunidades.

blurbstory.com
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Assim, podemos perceber que a missão da HYDRO é construir uma sociedade viável: viável para saquear nosso subsolo e precarizar a vida das comunidades onde se instala. De inovador nada tem a mais! E ainda, no dia 19/03 anunciou ferias coletivas aos trabalhadores e trabalhadoras afirmando que não se trata de demissões. Ai sua grande missão como empresa rouba nossas riquezas, destrói com meio ambiente, envenena e mata as populações ribeirinhas e demite/ferias seus/aos trabalhadores.

O Teatro do Real e a Promiscuidade do Estado e Governos: O Cano dos Rejeitos Não Era da Hydro, Era de São Pedro. Até Santo Entra na Peça.

De acordo com governador Simão Jatene (PSDB-PA) a culpa do ‘acidente ambiental’ em Barcarena foi de responsabilidade da quantidade de chuvas que caiu no dia. Como bom fanfarrão de comedia que é Simão Jatene culpa as fortes chuvas pelo transbordamento das bacias de rejeitos SDR1 e SDR2 e a Secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS) que de sustentável não tem nada, a não ser os conchavos, corrupção e mutretas ali existentes, fechou os olhos para as irregularidades cometidas pela HYDRO. Sem licença ambiental para funcionamento das bacias de rejeito, tubulações clandestinas que despeja água não tratada – efluentes – diretamente nos igarapés Bom Futuro, Gurajuba e nos rios Murucupi e Tauá, na bacia do rio Pará são apenas alguns elementos do cenário dessa escabrosa peça.

CONTRA A QUARENTENA DA VIDA: só a luta com nossas próprias mãos para construir uma sociedade melhor, o caminho é por uma via popular, onde o povo pode fazer a gestão do seu lugar que a qualidade de vida estará.

A empresa norueguesa NORKS HYDRO ASA coloca nossas populações em quarentena, infectando e precarizando a forma de vida dos moradores, matando o povo pobre aos poucos. A destruição dos hábitos e costumes das comunidades, afetadas direta e indiretamente por esses crimes, a privação da vida por causa da contaminação nos mostra como esse modelo, desenvolvimentista, em nada trás de benefícios para nosso povo. O relato das populações ribeirinhas de Barcarena é mais salutar que qualquer laudo de pericia. As mazelas deixadas localmente por essa e outras empresas mineralógicas refletem em uma escala regional, quiça global, o falido modelo.

Cabe a nós, os de baixo, a construção de outro modelo, pautando as demais do nosso povo subalternizado, fazendo frente a essas empresas, colocando em cheque o lucro oriundo da destruição da floresta amazônica e do sangue de nosso povo.

 

CONTRA O ENVENENAMENTO DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS!

CONTRA A DESTRUIÇÃO DE NOSSA FLORESTA!!

CONTRA O FURTO DAS NOSSAS RIQUEZAS!!!

Federação Anarquista Cabana – FACA

Democracia direta já! Barrar as reformas nas ruas e construir o Poder Popular!

Publicação de  – Coordenação Anarquista Brasileira

O Brasil vive um terremoto político, escancarando a podridão das elites do país e fragilizando ainda mais os laços que as sustentam no poder. A operação orquestrada que possibilitou a gravação entre o presidente Michel Temer e o dono da JBS, maior empresa de carnes do mundo, altera a correlação de forças no país e joga gasolina na crise política e social. Com a instabilidade política, o governo tem mais dificuldade para mobilizar sua base e avançar com as Reformas da Previdência e Trabalhista, os maiores ataques à classe oprimida. Isso não é motivo para se comemorar, não devemos tirar peso destas lutas. Agora é a hora de partir pra cima, massificar as mobilizações com o trancamento das ruas, paralisações rumo à greve geral para barrar os cortes sociais e as reformas. Devemos aprofundar a democracia, mas a democracia direta, onde as/os trabalhadoras/es nos seus locais de trabalho, estudo e moradia decidam o rumo do país. Não podemos aceitar as migalhas do andar de cima, precisamos impor um programa popular de direitos sociais construído e decidido pelo povo. Precisamos construir a democracia direta, nos bairros, nas favelas, nas vilas, nas ocupações de terra e de moradia, nas fábricas, nas escolas fora dos acordões dos de cima.

O golpe que destituiu o quarto mandato do PT/PMDB na presidência possibilitou de início um êxito em aprovar duras medidas antipovo em ritmo avassalador, com vasto apoio no Congresso e na mídia, principalmente da Globo. Temer passou a Reforma do Ensino Médio, a PEC do Teto de Gastos, Lei da Terceirização, privatizações e diversos outros ataques – iniciados durante o próprio governo PT. Décadas de burocratização das lutas pelas grandes centrais sindicais e a prática da cooptação de dirigentes de grandes movimentos sociais pelo PT, ajudaram e ainda ajudam a desmobilizar o povo e dificultam a massificação da resistência contra estes ataques. Apesar disso, outros setores como os secundaristas e indígenas, dão fôlego renovado à luta social. O crescimento da insatisfação popular com as reformas da Previdência e Trabalhista de Temer manifestou-se com grande impacto nas ruas, nas mobilizações pela greve geral dos dias 15 e 28 de abril, fazendo os golpistas recuarem com suas propostas.

Corte de rua e barricada no estado do Paraná.

Com mais de 90% de rejeição, o governo Temer não tem legitimidade nem para sustentar esse falso sistema democrático. Este serve apenas para manter os empresários e a classe política roubando e matando o povo. O governo de conciliação de classes de Lula e Dilma foi um governo para os empresários e ricos, com algumas migalhas para os pobres. E as inúmeras denúncias de corrupção só deixam evidente a asquerosa relação de favorecimento que existe entre grandes empresas e o Estado. Os casos de corrupção não são fatos isolados, mas é o que faz movimentar a roda do Estado e do Setor Privado. Ou seja, o sistema representativo não serve para os interesses do povo, mas sim para o capitalismo, para a classe política e empresarial conseguir fazer avançar seus projetos.

Por isso as “soluções mágicas” como privatizações, terceirizações, ataques aos direitos trabalhistas servem apenas para os empresários lucrarem mais. Da mesma forma são os ataques aos direitos sociais, ataques aos indígenas e seus territórios, sem-terras e camponeses, às mulheres, LGBTTs, o genocídio do povo negro e moradores de favelas e vilas, a criminalização da pobreza. Todas são medidas e políticas para que a direita e os setores conservadores, empresários, latifundiários, banqueiros imponham sua ideologia, lucrem mais, concentrem mais riqueza e explorem mais o povo. Empresários, como Dória, não são diferentes dos outros políticos, são inimigos do povo. Se os políticos profissionais estão em descrédito, o sistema de justiça tenta se valer de legitimidade com as operações anticorrupção para aumentar seu poder na estrutura de Estado. A cúpula do Judiciário, Polícia Federal e Ministério Público, com setores alinhados diretamente aos Estados Unidos, contam com maciço apoio da Rede Globo para acumular poder com viés perigosamente autoritário. É preciso repudiar essa escalada e evitar qualquer ilusão em salvação pela justiça burguesa.

A velha mídia desempenha papel crucial no emaranhado de interesses da classe dominante. A Rede Globo, a mesma que apoiou o Golpe Midiático Jurídico Parlamentar, construiu e legitimou o golpe atual, agora se coloca do lado mais forte, com a Procuradoria-Geral da República (PGR) pela saída de Temer. O propósito é recuperar as condições para aprovar as reformas com a escolha de um novo presidente por eleições indiretas. Não podemos menosprezar o papel que as gigantes de comunicação cumprem no campo ideológico. A virada da Globo contra Temer não significa nenhum avanço para o campo popular. Surfando no descrédito dos políticos profissionais ela descarta antigas apostas, como Aécio Neves, e orientam sua agenda pela tendência mundial de alavancar candidaturas de personalidades aparentemente “de fora” do campo político-partidário. Procuram emplacar sujeitos diretamente do empresariado (Doria, Meirelles), do judiciário (Nelson Jobim, Carmem Lúcia, Joaquim Barbosa), ou até da mídia de entretenimento (Luciano Huck). É estratégico avançar no descrédito da velha mídia e fortalecer a pauta da democratização da comunicação com restrição ao poder destas empresas, assim como fortalecer os meios de comunicação populares.

Ainda é preciso questionar o motivo das denúncias chegarem só neste momento. Mesmo que tenham descartado alguns políticos e desencadeado certa instabilidade, a ação demonstra lealdade nos acordos entre estado e capital. O critério é econômico e há interesse em defender uma empresa que recém enfrentou a operação Carne Fraca; uma ação que, se por um lado demonstrou a péssima condição que nossa comida é produzida, atendeu primeiro aos interesses estadunidenses de enfraquecer um concorrente na disputa internacional do mercado da carne. Cabe salientar que foi o governo do PT/PMDB que engordou a JBS via BNDES com fomentos milionários, transformando a empresa numa das maiores do mundo.

Por Baixo e à Esquerda, Democracia Direta já!

O fato é que a pauta que levou muitas pessoas às ruas nesse 1 ano de governo Temer pode tornar-se realidade: a saída de Michel Temer da presidência da república. E nos perguntamos: e agora? Qual é o próximo passo? Sabemos que com os golpistas enfraquecidos e sua base parlamentar balançando, faltam condições para dar continuidade na tramitação das reformas trabalhista e da previdência. Agora é urgente massificar a luta contra as reformas e retomar os direitos que foram retirados por golpistas do passado e da atual conjuntura, do PT/PMDB. Além de barrar as reformas, precisamos construir um projeto que faça os ricos pagarem a conta da crise e que reconheça a elite política, empresariado e mídia como inimigos do povo. Grandes empresas como a JBS devem à previdência mais de 400 bilhões, cerca de três vezes o valor que agregam ao falso déficit da Previdência.

Só a organização do povo e a pressão nas ruas podem impedir as reformas e os ataques aos direitos socais. Nada sairá nesse sentido dos gabinetes parlamentares. Temos que impedir que os empresários e a elite política façam seus acordões de cúpula e golpes para seguirem com seu projeto. A mobilização e a pressão popular são necessárias e urgentes agora para barrar o avanço das reformas em meio a essa instabilidade. São pressões necessárias para impor ao governo as pautas populares, também no caso de uma eleição direta. E a mobilização do povo hoje é urgente para impedir o pior dos cenários, que é uma suspensão das eleições em 2018 através de uma intervenção político-militar e a perseguição aos setores combativos da esquerda.

Bloco de lutadores e ato em SP.

A esquerda eleitoreira exige diretas já para Presidência da República e o lulismo pode aflorar, como em anos atrás, conseguindo apresentar-se como suposta saída popular em meio ao terremoto da crise política. Não podemos nos iludir! Temos afirmado e continuamos afirmando: é preciso superar o petismo e toda sua herança na esquerda. A crença de que Lula terá como enfrentar a crise e trazer melhorias nas condições de vida dos de baixo não se sustenta. Uma eleição de Lula representaria apenas mais um pacto de classes com a burguesia e os patrões, em termos ainda mais recuados do que dos anos anteriores.

O importante neste momento é que a luta tem que ser de base e nas ruas para fazer avançar um programa popular de direitos! Promover organização, mobilização contra a reforma da previdência e trabalhista e pela construção de um projeto popular com independência de classe. Catalisar a insatisfação popular em revolta e avançar nas lutas nos locais de base. Não se deixa levar por soluções imediatistas, nesse processo de reorganização da esquerda e acordos de cúpula para salvar a democracia burguesa. Não existe coelho da cartola, a saída é construir organização popular nos bairros, nas escolas, nos locais de trabalho com o povo pobre e oprimido. Devemos exigir a suspensão de todas as medidas antipovo iniciadas no governo PT e continuadas pelo golpista Temer.

O momento é desfavorável para nós oprimidos e oprimidas, mas a crise e a disputa entre as elites abrem margem para outros projetos. Precisamos utilizar a insatisfação para deslegitimar esse sistema e canalizar a luta social.

Democracia Direta já!
Pela suspensão de todas as medidas antipovo!
Contra o ajuste fiscal e os cortes nos direitos!
Fora Globo golpista!
Construir o Poder Popular contra o ajuste e a repressão!

Contra tentativa de criminalização de estudantes e servidores na UNIFAP

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), tenta criminalizar aos que ocuparam a universidade contra as medidas de austeridades do governo golpista de Michel Temer que retira os direitos sociais históricamente adquiridos com muito suor e sangue da classe trabalhadora bem como de todo povo oprimido.

Hall da reitoria

Pelo movimento que solapou as escolas secundaristas, institutos federais e universidades em todo território nacional, em Macapá, na UNIFAP, não foi diferente, alunos e servidores decidiram ocupar o hall da reitoria que, duraram 51 dias, como forma de manifestação contra essas medidas. Foram 51 dias de atividades, debates e discussões sobre os malefícios da PEC 55 e como isso afetará a população pobre no âmbito da educação e saúde para os próximos vinte anos e como esse projeto de emenda constitucional garantirá privilégios e mordomias para os de cima.

A UNIFAP e a reitora Eliane Superti mostram que se trata claramente de perseguição e tentativa de criminalização daqueles que se levantam e lutam. Imputam processo judicial referente à reintegração de posso expedido durante os dias de ocupação, uma vez que o movimento de ocupação sempre se mostrou aberto e com dialogo para discutir, a exemplo, da aplicação das provas do ENEM passado onde o movimento em nada prejudicou sua realização.

Portão de entrada da UNIFAP

A solidariedade entre os de baixo é pratica que constrói laços e fortalece a luta, a Federação Anarquista Cabana, exercendo essa pratica como principio lança mão solidaria a companheirada da UNIFAP que bravamente organiza, resiste e luta. Não podemos ficar calados e deixar mais uma tentativa de criminalização do movimento.

LUTAR NÃO É CRIME!

Nenhum passo atrás! Nenhum Direito a Menos!

 

 

 

Toda solidariedade aos presos políticos do MST em Goiás. Não a criminalização dos Movimentos Sociais no Brasil.

Mais uma vez os movimentos sociais sofrem golpes deferidos pelo Estado por meio de seus aparelhos de coerção jurídica. Desde o mês de abril, a justiça expediu mandado de prisão a quatro militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Dois desses foram presos e enquadrados absurdamente na lei nº 12.8502013 referente à organização criminosa.

As instâncias jurídicas do Estado de Goiás travam perseguição política sistemática as lideranças do Acampamento Padre Josimo (GO). Os camponeses Luiz Batista, Natalino de Jesus e Diessyka Santana são vítimas dessa escalada repressiva. Destacamos, também, a prisão do geógrafo José Valdir Misnerovicz. Militante com forte reconhecimento na sua luta em defesa da reforma agrária. Luiz foi preso no dia 14 de abril ao comparecer em um depoimento e Valdir depois de um mandado de busca e apreensão expedido no dia 31 de maio de 2016 a pedido do judiciário do Estado de Goiás e executado pela Polícia Militar – PM.

Tal prática do Estado brasileiro vem criminalizando os movimentos sociais, imputando a sua militância a marginalidade jurídica e, com isso, perseguindo e trancafiando lutadores e lutadoras do povo. Desde as Jornadas de 2013 o processo de repressão se intensifica no país. O primeiro foi Rafael Braga que continua preso. Agora, os companheiros de Goiás.

A Lei Anti-terror, assinada pelo governo Dilma do PT e implementada pelo Governo Temer do PMDB só coloca fermento no “bolo” preparado pelas forças do fascismo no Brasil. Nós da Federação Anarquista Cabana – FACA/Coordenação Anarquista Brasileira – CAB fazemos um grande chamado para as  organizações populares, estudantis e movimentos sindicais e camponeses se posicionarem frontalmente contra a criminalização dos movimentos sociais e rodearmos a companheirada encarcerada de solidariedade militante. Constituindo, para isso, Comitês pela libertação dos ativistas presos sejam nos locais de trabalho, estudo e moradia.

# Liberdade para Rafael Braga, Luiz Batista e José Valdir Misnerovicz;

# Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais;

# Terrorista é o Estado e o Capital!

faca

FACA/CAB, Junho de 2016.